EDP ​​considera positiva nova taxa de remuneração de redes da

EDP fecha acordo de 433 milhões para desenvolver central

Num comentário enviado à Lusa, Miguel Stilwell d’Andrade disse que o grupo encara “como globalmente positiva a decisão da ERSE, uma vez que não prevê a criação de novo défice tarifário, antevendo, aliás, a sua extinção a prazo”. Segundo o CEO, num “contexto de eficiência, aprova a revisão do enquadramento remuneratório das redes, essencial, tal como a EDP tem defendido, para promover o necessário investimento e modernização desta infraestrutura crítica para a transição energética e descarbonização da economia”. Num comunicado divulgado durante a noite, após a publicação das tarifas e preços para 2026 e dos parâmetros para o período 2026-2029, pela entidade reguladora, a EDP apontou, entre as alterações, que “a taxa de remuneração agora fixada de 6,70%, antes de impostos, representa um aumento face aos 6,33% constantes na proposta de outubro e face à taxa de remuneração de referência do atual período de regulação de 4,70%”. Segundo a EDP, “durante o período regulatório 2026-2029, esta taxa de remuneração poderá variar entre o mínimo de 5,90% e o máximo de 8,90%”. O grupo apontou ainda os “proveitos regulados de 1.252 milhões de euros em 2026 (incluindo ajustamentos de anos anteriores), para a atividade de operação da rede de distribuição”, desenvolvida pela sua subsidiária E-Redes, “representando um aumento de 28 milhões de euros face à proposta de outubro (mais 121 milhões de euros face a 2025), essencialmente devido à revisão em alta da taxa de remuneração”. No comunicado, a EDP indicou ainda “proveitos regulados de 47 milhões de euros em 2026 para o comercializador de último recurso (SU Eletricidade), em linha com a proposta de outubro” e um “aumento de 1,0% nas tarifas reguladas de venda a clientes finais em 2026 em Baixa Tensão Normal (BTN), face à média do ano 2025, idêntico ao aumento anunciado em outubro”. De acordo com a EDP, prevê-se que “o montante de défice tarifário do sistema elétrico em Portugal diminua em 2026 para 1.081 milhões de euros, não incorporando a criação de qualquer diferimento adicional, idêntico à proposta de outubro”. Leia Também: Boavista chega a acordo com credores e evita encerramento

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