Bolsas europeias em alta animadas com surpreendentes

As principais bolsas europeias abriram hoje em alta, animadas com os surpreendentes resultados apresentados pela tecnológica Nvidia, que superaram as expectativas e assim acalmaram o temor da bolha da Inteligência Artificial (IA). Cerca das 09h30 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,87% para 566,60 pontos. As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 0,66%, 0,73% e 1,06%, bem como as de Madrid e Milão que se valorizavam 0,85% e 0,99%. A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura com o principal índice, PSI, a avançar 0,85% para 8.141,44 pontos, contra um novo máximo desde janeiro de 2010, de 8.484,01 pontos, em 05 de novembro. A tecnológica Nvidia anunciou na quarta-feira, mas com os mercados já fechados, que obteve um lucro de 31.910 milhões de dólares nos primeiros nove meses do exercício fiscal, de fevereiro a outubro, mais 65% que no ano anterior, o que acalma o temor da bolha da Inteligência Artificial (IA). Na Ásia, o principal índice da bolsa de Tóquio, o Nikkei, disparou hoje 2,65%, impulsionado também pelos resultados recorde da Nvidia, enquanto o índice de referência da bolsa de Xangai caiu 0,4%, o da de Shenzhen recuou 0,76% e o Hang Seng, de Hong Kong, subia 0,02%, pouco antes do final da sessão. Os futuros de Wall Street avançam com altas de 1,73% para o Nasdaq e de 0,61% para o Dow Jones, depois da divulgação dos resultados da Nvidia. A esta hora, a Nvidia sobe nos futuros 5,48% e o preço da ação está em 196,68 dólares. Wall Street também digerirá hoje o resultado das atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA (Fed), publicadas na quarta-feira, nas quais ficou evidente a divisão entre os seus membros em relação a um possível novo corte de juros na próxima reunião de dezembro. O Dow Jones terminou na quarta-feira a subir 0,10% para 46.138,77 pontos, contra o novo máximo desde que foi criado em 1896, 48.254,82 pontos verificado em 12 de novembro. O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a subir 0,59% para 22.564,23 pontos, contra o novo máximo de sempre, de 23.958,47 pontos, verificado em 29 de outubro. O relatório oficial de emprego norte-americano de setembro que será publicado hoje será bastante determinante para a próxima decisão do Fed em política monetária. O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em janeiro de 2026, está a avançar para 63,90 dólares, contra 63,51 dólares na quarta-feira. O preço do ouro, historicamente considerado um ativo de refúgio em tempos de incerteza, estava hoje a baixar com a onça a ser negociada a 4.051,56 dólares, contra 4.078,98 dólares na quarta-feira e o atual máximo de sempre, de 4.347,86 dólares, verificado em 20 de outubro. No mercado de dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha subiam para 2,720%, contra 2,711% na quarta-feira. O euro descia para 1,1518 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1576 dólares na terça-feira e o novo máximo de quatro anos, de 1,1865 dólares, verificado em 16 de setembro. Leia Também: Bolsas europeias sem tendência definida numa sessão com agenda ligeira