Pré-aviso entregue, mas diálogo prossegue: Quem vai aderir à

Pré-aviso entregue, mas diálogo prossegue: Quem vai aderir à

A CGTP e a UGT decidiram convocar uma greve geral para 11 de dezembro, em resposta ao anteprojeto de lei da reforma da legislação laboral, apresentado pelo Governo. Na quinta-feira, a UGT entregou o pré-aviso, à semelhança do que a CGTP tinha já feito, mas mostrou-se aberta ao diálogo. “Entregámos um pré-aviso de greve, de acordo com a decisão dos órgãos da UGT para 11 de dezembro. Até ao dia 11, estamos totalmente disponíveis para o diálogo e negociação. Estaremos totalmente disponíveis para nos sentar à mesa”, afirmou o secretário-geral da UGT, Mário Mourão, que falava aos jornalistas, após a entrega do pré-aviso de greve geral, no Ministério do Trabalho, em Lisboa. Mário Mourão não colocou de lado a possibilidade de a greve vir a ser desconvocada, tendo em conta que a central sindical apresentou ao Governo algumas propostas para que o pré-aviso fosse levantado. Ponto da situação: Quem diz ‘sim’ à greve geral de 11 de dezembro? Os cerca de participantes no 14.º Congresso da Federação Nacional dos Médicos (Fnam) aprovaram por unanimidade uma moção de adesão à greve geral de 11 de dezembro, convocada contra o pacote laboral do Governo. Os enfermeiros vão aderir à greve geral em 11 de dezembro, em protesto contra o Acordo Coletivo de trabalho proposto pela tutela e o Pacote Laboral, que dizem precarizar contratos e retirar benefícios, anunciou o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses. O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) mantém “alguma esperança que a ministra do Trabalho dê um passo atrás para a seguir dar dois para a frente, ou seja, que inicie as negociações da forma certa, não à força e à bruta como tentou fazer”. Se tal não acontecer, acrescentou, será convocada uma assembleia de pilotos para decidir sobre a adesão, ou não, à paralisação. A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou que vai aderir à greve geral de 11 de dezembro, manifestando-se contra a ameaça de “retrocesso civilizacional” no âmbito da reforma da lei laboral. O Sindicato dos Jornalistas (SJ) vai aderir à greve geral e apela à adesão da classe profissional, por considerar que a reforma da lei laboral é um “retrocesso civilizacional”. Federação de sindicatos da construção, cerâmica e vidro A Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICCOM) anunciou que se junta à greve geral de dia 11 de dezembro para rejeitar o pacote laboral, defender o emprego com direitos e a contratação coletiva. Comércio, Escritórios e Serviços Os trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços irão aderir à greve geral convocada para o dia 11 de dezembro, em rejeição do pacote laboral, de acordo com um comunicado divulgado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP). O SBC – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias manifestou total apoio à greve geral, reiterando as preocupações já publicamente expressas sobre o anteprojeto de lei laboral do Governo. O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) anunciou a sua adesão à greve geral de 11 de dezembro, sublinhando que o pacote laboral defendido pelo Governo representa “um gravíssimo retrocesso nos seus direitos”. A Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa anunciou que vai aderir à greve geral de 11 de dezembro contra o pacote laboral proposto pelo Governo, que considera ser “um ataque aos direitos dos trabalhadores”. Leia Também: Greve geral: Paralisação é “oportuna” e surge “no momento certo”

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