Lucro da Vista Alegre cai 33,8% até setembro para 2,5

Lucro da Vista Alegre cai 33,8% até setembro para 2,5

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa adianta que o lucro entre janeiro e setembro “ascendeu a 2,5 milhões de euros, uma redução de 1,3 milhões de euros face ao mesmo período de 2024”, ou seja, uma queda de 33,8%. O volume de negócios consolidado até setembro atingiu 103,6 milhões de euros, “refletindo um crescimento de 6,8%” homólogos”, e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) recuou 3,7% para 19,2 milhões de euros. “A margem EBITDA foi de 18,5%, impactada negativamente pelo aumento dos custos de energia, que agravaram em cerca de 1,6 milhões de euros em comparação com o mesmo período de 2024”, refere a Vista Alegre. O resultado operacional “situou-se nos 8,1 milhões de euros, uma redução 1,7 milhões de euros face ao mesmo período de 2024, traduzindo-se numa redução de 17%, devido ao aumento das amortizações (aumento de 8% face ao terceiro trimestre do ano anterior)”. De acordo com a empresa, o custo de energia cresceu 26,1% (um incremento de cerca de 1,6 milhões de euros) comparado com igual período de 2024. As marcas Vista Alegre e Bordallo Pinheiro “mantiveram um desempenho sólido no retalho nacional e internacional, tanto em lojas físicas como no canal ‘online’, contribuindo para um aumento de 5,2% nas vendas face ao mesmo período de 2024”. A nível de segmentos, “registou-se um crescimento significativo de 15,1% nas vendas de produtos em Grés, bem como um aumento de 4,3% e 2,6%, nas linhas de Porcelana e Faiança”, respetivamente. O Cristal e Vidro “teve uma redução de 12,3% nas vendas, derivada da quebra sentida no mercado global das bebidas premium”, prossegue a Vista Alegre. Os mercados internacionais continuam a ser o principal motor de crescimento, sendo que entre janeiro e setembro registaram “o montante de 76,7 milhões de euros”, o que representa 74% do volume de negócios. O investimento acumulado foi de 10,7 milhões de euros, “com especial enfoque em projetos de descarbonização”. Segundo o grupo, “o objetivo destes investimentos são melhorar a eficiência produtiva e reforçar o compromisso com a sustentabilidade ambiental”, mantendo-se “fortemente empenhado na responsabilidade ambiental e social, contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável para as próximas gerações”. A dívida líquida consolidada, “no terceiro trimestre de 2025, reduz 0,2 milhões de euros, face a dezembro de 2024, considerando o valor de incentivos não reembolsáveis ​​a receber pelo Grupo Vista Alegre”. No final de setembro, o rácio de dívida líquida sobre EBITDA teve um ligeiro aumento face a dezembro 2024. Leia Também: Lucro da Ibersol sobe quase 29% para 11,7 milhões até setembro

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