ANAC Apela ao Investimento Privado Para Apoiar Áreas de

ANAC Apela ao Investimento Privado Para Apoiar Áreas de

advertisemen tA Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), através do seu director-geral, Pejul Calenga, apelou a um maior envolvimento do sector privado no apoio a projectos que gerem emprego em áreas protegidas. O exemplo surge com a criação do novo Clube de Amigos do Parque Nacional de Maputo (PNAM), denominado “Mungano”. “Com a criação do ‘Mungano’ Clube de Amigos do PNAM, pretendemos aumentar a viabilidade, a comunicação e o envolvimento com o sector privado e outros, contribuir para a segurança financeira e para as operações do parque em várias actividades-chave”, afirmou Pejul Calenga. A iniciativa visa reforçar o papel do sector privado no desenvolvimento e na sustentabilidade do parque. O lançamento da plataforma de financiamento aconteceu esta quinta-feira, 4 de Dezembro, e tem como objectivo angariar investimentos, sobretudo do sector privado, para apoiar o desenvolvimento comunitário e a conservação da biodiversidade. O projecto cria condições para parcerias estratégicas que beneficiem o parque e as comunidades envolventes.advertisement “Pretendemos ainda permitir o envolvimento do sector privado na inovação e na implementação de soluções baseadas na natureza, que beneficiem tanto o parque como as empresas”, acrescentou Pejul Calenga. A participação empresarial é vista como uma forma de potenciar soluções inovadoras e sustentáveis. O director-geral da ANAC considerou este lançamento como “um marco importante”, por procurar criar sinergias que impulsionem a preservação do ecossistema, o desenvolvimento comunitário e a criação de emprego naquela área de conservação. A aposta é estratégica e de longo prazo. O PNAM foi inscrito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na lista do Património Mundial da Humanidade, a 13 de Julho de 2025. A decisão ocorreu durante a 47.ª reunião da UNESCO, em Paris, destacando que o parque “inclui ecossistemas terrestres, costeiros e marinhos e abriga quase cinco mil espécies.” Moçambique possui 14 regiões ecológicas de grande importância, algumas com relevância global. A Rede Nacional das Áreas de Conservação cobre cerca de 26% do território nacional e inclui 19 parques e reservas nacionais, 20 coutadas oficiais e outras categorias de áreas protegidas, cuja monitorização é assegurada pelos fiscais da ANAC. Fonte: Lusa

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