Autoridades de Saúde Registaram 16 Novos Casos de Mpox em

Autoridades Mantêm Três Casos Confirmados de Mpox e

advertisement Moçambique registou 16 novos casos de Mpox nas últimas 24 horas na província de Niassa, considerada o epicentro do surto, elevando para 65 o número de infecções confirmadas desde 11 de Julho. No mesmo período, o total de casos suspeitos subiu para 713, informou no domingo, 24 de Agosto, a Direcção Nacional de Saúde Pública no seu boletim diário. Segundo os dados oficiais, dos novos casos positivos, seis foram notificados no distrito de Lichinga, quatro em Lago, dois em Marrupa, dois em Majune, Maúa e Cuamba registaram um caso cada. Não há, até ao momento, registo de óbitos, estando confirmadas 32 recuperações clínicas. A província de Niassa concentra 60 dos casos confirmados, enquanto Manica contabiliza dois e a província de Maputo três. Paralelamente, sete novos casos suspeitos foram reportados no mesmo período, abrangendo as províncias de Niassa, Nampula, Cabo Delgado, Manica, Sofala e Maputo. As autoridades de saúde acompanham actualmente 86 contactos directos. O director nacional de Saúde Pública apelou recentemente à população para evitar o pânico e a propagação de desinformação em torno da Mpox, sublinhando que a discriminação contra as vítimas deve ser combatida com informação credível e acções de prevenção. Vacinas chegam em Setembro O Governo anunciou que o País deverá receber em Setembro as primeiras doses de vacinas contra a Mpox, num esforço para conter a propagação do vírus. O Executivo reforçou ainda a vigilância fronteiriça, com equipas de rastreio e testagem nas principais entradas do País, para reduzir o risco de disseminação transfronteiriça. Dos novos casos positivos, seis foram notificados no distrito de Lichinga, quatro em Lago, dois em Marrupa, dois em Majune, Maúa e Cuamba registaram um caso cada. Não há, até ao momento, registo de óbitos, estando confirmadas 32 recuperações clínicas As autoridades garantem que a capacidade nacional de resposta está reforçada, com disponibilidade para quatro mil testes laboratoriais, dos quais 600 já foram utilizados desde o início deste surto. Além disso, há mil reagentes preparados para análises complementares, permitindo identificar estirpes de casos positivos. O coordenador do Centro Operativo de Emergência em Saúde Pública (COESP) explicou que o País dispõe actualmente de capacidade para realizar testes em todas as capitais provinciais, através da rede de laboratórios de Saúde Pública, o que representa um avanço significativo face à situação de há três anos. A Mpox é uma doença viral zoonótica identificada pela primeira vez em 1970, na República Democrática do Congo. O surto em curso na África Austral soma 77 458 casos em 22 países desde 1 de Janeiro, resultando em 501 óbitos. Em Moçambique, o primeiro caso foi detectado em Outubro de 2022, na cidade de Maputo. Desde então, as autoridades têm reforçado a capacidade de diagnóstico e vigilância epidemiológica, procurando alinhar-se com as respostas regionais para conter a expansão da doença.advertisement

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