BCI Acolhe Exposição “Espelhos dos Mistérios” do Artista

Está patente, até ao dia 13 de Dezembro, no Auditório do Banco Comercial e de Investimentos (BCI), em Maputo, a exposição de arte intitulada “Espelhos dos Mistérios”, do artista plástico moçambicano Palmeirim Macaúze. A exposição, aberta ao público, é composta por 25 obras que utilizam diversas técnicas, como óleo sobre tela, óleo sobre vidro e óleo sobre cerâmica. Na cerimónia de inauguração, a directora das Mediatecas do BCI, Carla Mamade, citada num comunicado do banco, afirmou que o artista “convida-nos a reflectir sobre os mistérios da vida e o poder da natureza.” “É sempre com renovado prazer que o BCI apoia jovens artistas, abrindo novos horizontes, e os mais consagrados, como o Macaúze, que, com a sua larga experiência, contribuem para o fortalecimento e enriquecimento da cultura moçambicana”, destacou a responsável. Mamade acrescentou ainda: “Ao acolhermos esta exposição, queremos reiterar que, além de ser uma instituição financeira, o BCI, no âmbito da sua responsabilidade social, está presente em diversas frentes, apoiando, para além da cultura, sectores fundamentais da vida do País.” O representante do artista, Armando Cumbe, salientou a profunda ligação de Macaúze com a natureza, visível no seu processo criativo. Para Cumbe, o artista evoluiu de uma pintura paisagística de precisão quase fotográfica para uma abordagem mais expressiva, onde a tela se transforma num palco de revelações. “As suas obras funcionam como espelhos da beleza que nos rodeia e, hoje, são também o eco de um grito contra a indiferença”, destacou. Palmerim de Jesus Macaúze, nascido em 1961, tem uma carreira marcada pela consistência e evolução. Realizou a sua primeira exposição em 1986, consolidando a sua presença no cenário artístico com uma terceira exposição em 1989. Em 1999, expandiu os seus horizontes através de um programa de intercâmbio na África do Sul, onde promoveu o seu trabalho. Após um período de retiro criativo, Macaúze voltou com força total em 2024 com a exposição “Certezas Utópicas”, apresentada no átrio do BCI, uma mostra que foi um ponto de viragem, abrindo portas para outras oportunidades. Com esta exposição, aberta ao público e com entrada livre, o banco procura “reafirmar o seu compromisso no apoio à educação, à cultura e, em especial, à promoção da arte.”