Confeitaria em Matosinhos fecha sem aviso e deixa 15 pessoas

Confeitaria em Matosinhos fecha sem aviso e deixa 15 pessoas

Esses trabalhadores, que foram apanhados de surpresa com o fecho da confeitaria, concentraram-se hoje à porta daquela para lamentar a situação, nomeadamente a perda do emprego. Maria da Glória Silva, de 54 anos, trabalhava naquele espaço há 33 anos, mas estava atualmente de baixa médica tendo sabido do fecho por um colega. Em sua opinião, o encerramento está relacionado com má gestão que, há cerca de sete anos, havia mudado. “Uma pessoa dizia-lhe as coisas (aos patrões) e eles não aceitavam a nossa opinião, o nosso ponto de vista”, ressalvou. Também Manuela Teotónio, que estava na confeitaria há 33 anos, acusou a nova gerência de serem desorganizados e desinteressados. “Havia dias em que nem tínhamos material para trabalhar”, contou. Manuela Teotónio, de 56 anos, referiu que os anteriores proprietários eram mais comunicativos, organizados e interessados ​​com o negócio. Face a esta situação, o Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte apresentou uma queixa-crime, afirmou uma das dirigentes, Carina Castro. “Trata-se de um despedimento ilegal porque não foram cumpridos os formalismos legais, desde logo, a comunicação aos trabalhadores”, afirmou. Segundo Carina Castro, os proprietários da confeitaria “simplesmente fecharam a porta e abandonaram os trabalhadores”. Além do subsídio de Natal que não foi pago, a empresa também não pagou os créditos, nomeadamente as horas extras, a alguns trabalhadores, referiu. A dirigente sindical disse que a empresa pediu a insolvência por dívidas e falta de sustentabilidade económica e que, agora, é preciso aguardar que seja declarada para que os trabalhadores tenham direito ao subsídio de desemprego. Leia Também: Descubra onde pode comprar os melhores bolos-reis de Portugal

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