Executivo Defende “Uso de Tecnologias Avançadas Para Reforço

Executivo Defende "Uso de Tecnologias Avançadas Para Reforço

a d v e r t i s e m e n tO ministro da Economia, Basílio Muhate, afirmou esta segunda-feira, 17 de Novembro, em Maputo, que as empresas devem adoptar tecnologias avançadas, incluindo inteligência artificial e análise de dados, para monitorizar em tempo real a qualidade de produtos e serviços, informou a Agência de Informação de Moçambique.

Segundo o órgão, o governante, que falava na abertura da 2.ª Conferência Nacional da Qualidade, organizada pelo Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ), indicou a digitalização, a automação e as exigências de sustentabilidade como estando a influenciar, de forma directa, o futuro do sector.

Basílio Muhate explicou que “a crescente procura por produtos sustentáveis obriga as empresas a ajustar processos e a adoptar soluções que garantam segurança e reduzido impacto ambiental.” Acrescentou que o Governo está a intensificar actividades de “Normalização, Metrologia, Avaliação da Conformidade e Gestão da Qualidade” para melhorar a competitividade dos produtos e serviços nacionais.

Citando dados da Hubspot, o responsável referiu que 80% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por serviços de maior qualidade, defendendo que a satisfação do cliente deve ser tratada como um “factor central para reforçar rentabilidade e reduzir custos de captação.”

Muhate afirmou que “um sistema de gestão da qualidade depende de processos e procedimentos integrados que assegurem o cumprimento de normas nacionais e internacionais, bem como as expectativas dos consumidores.”

Por sua vez, o director-geral do INNOQ, Geraldo Albazine, apelou às empresas nacionais para aderirem à certificação, afirmando que “esta é essencial para o acesso a mercados exigentes e para a participação em grandes projectos em curso no País.”

Já o presidente da CTA, Álvaro Massingue, salientou que o sector privado está “disponível para continuar a cooperar com o INNOQ e com o Ministério da Economia na promoção de políticas que reforcem a cultura de qualidade.”

A Conferência Nacional da Qualidade teve como objectivo “promover debates sobre temas ligados à qualidade e distinguir empresas que tenham implementado boas práticas nos seus processos produtivos.”a d v e r t i s e m e n t

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