FMI Exige Consolidação Orçamental “Imediata” Para Restaurar

FMI Exige Consolidação Orçamental “Imediata” Para Restaurar

advertisemen tO Fundo Monetário Internacional (FMI) defendeu esta sexta-feira, 29 de Agosto, a necessidade de uma “consolidação orçamental imediata” no País, como forma de restaurar a estabilidade macroeconómica e reduzir as vulnerabilidades da dívida pública, assegurando ao mesmo tempo espaço orçamental para apoiar o desenvolvimento e proteger os mais vulneráveis, informou a agência Lusa. “É necessária uma consolidação orçamental imediata para restaurar a sustentabilidade orçamental, reduzir as necessidades de financiamento e colocar a dívida numa trajectória clara de redução, para diminuir as vulnerabilidades da dívida, ao mesmo tempo em que se cria espaço orçamental para apoiar o desenvolvimento e proteger os mais vulneráveis”, refere o comunicado de imprensa do FMI, divulgado em Maputo após a visita de uma equipa da instituição entre 21 e 29 de Agosto. Medidas decisivas para estabilizar a economia No mesmo documento, o Fundo alerta que, face aos desequilíbrios externos e orçamentais, as autoridades nacionais devem adoptar “medidas decisivas” para restaurar a estabilidade macroeconómica, melhorar as perspectivas de crescimento, facilitar a criação de empregos e reduzir a pobreza. É necessária uma consolidação orçamental imediata para restaurar a sustentabilidade orçamental, reduzir as necessidades de financiamento e colocar a dívida numa trajectória clara de redução, para diminuir as vulnerabilidades da dívida, ao mesmo tempo em que se cria espaço orçamental para apoiar o desenvolvimento e proteger os mais vulneráveis ​​Durante a missão, a equipa do FMI manteve encontros com o Governo, onde foram discutidos os desafios macroeconómicos do País, as perspectivas para a balança de pagamentos e as necessidades de financiamento. Segundo a instituição, “as discussões sobre estes temas e as possíveis opções de apoio do Fundo foram frutíferas e continuarão nos próximos meses.” Crescimento económico e riscos O FMI prevê que a economia nacional registe um crescimento de 2,5% em 2025, impulsionado pela recuperação do sector dos serviços no segundo semestre. Esta recuperação sucede a uma “desaceleração acentuada” registada entre Outubro de 2024 e Março de 2025, associada à violência pós-eleitoral que afectou o País. Apesar das dificuldades, o Fundo sublinha que já existem sinais de aumento do interesse dos investidores estrangeiros numa ampla gama de sectores, desde a energia até à indústria transformadora. Contudo, alerta que a manutenção deste interesse depende de uma resposta firme às fragilidades orçamentais. “É essencial abordar os desequilíbrios macroeconómicos para libertar todo o potencial do investimento directo estrangeiro e manter a confiança dos investidores”, conclui o comunicado.advertisement

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