Cinco Questões Sobre os Seguros Que Deve Saber • Diário
Um seguro é um acordo entre a pessoa ou entidade que pretende obter a cobertura de determinados riscos (o tomador do seguro) e a empresa que se dispõe a prestar essa cobertura (a seguradora ou empresa de seguros) para garantir a protecção de determinados riscos. Quando esse acordo é escrito trata-se de uma apólice de seguro.
Os seguros surgem como ferramentas fundamentais para garantir a segurança financeira e tranquilidade. No entanto, para muitos, ainda pode parecer algo complexo e cheio de dúvidas.
Por isso, veja cinco perguntas e respostas sobre os seguros, que poderão ajudar a entender melhor como funcionam.
Quem são os intervenientes do seguro?
Nem sempre o tomador do seguro contrata o seguro para si mesmo. Ou seja, apesar de ser responsável pelo pagamento, pode definir outro segurado ou pessoa segura.
Designa-se por beneficiário do seguro quem tem direito a receber a indemnização ou a entrega do capital, caso ocorra algum sinistro, isto é, um evento que accione a cobertura do seguro.
Qual é o custo do seguro?
A empresa de seguros cobra um determinado valor por cada período de duração do seguro ao tomador, como contrapartida da obrigação assumida pela companhia de entregar uma indemnização na ocorrência de um sinistro relativo a um risco coberto. Ou seja, é o preço a pagar pelo tomador do seguro pela protecção do seguro.
O valor do prémio depende, entre outros factores, do tipo de risco, ou seja, da probabilidade de ocorrência e da sua severidade caso se materialize.
O que abrange o seguro?
As condições do seguro acordadas e que constam da apólice incluem as coberturas que correspondem à protecção dos riscos contratados, ou seja, a empresa de seguros compromete-se a pagar eventuais danos ou a prestar indemnizações em caso de ocorrência de um sinistro (acidente, inundação, incêndio, doença, morte, etc.).
De uma forma geral, um seguro pode abranger:
Cobertura principal: risco base para o qual foi contratado;
Coberturas adicionais: protecções extra que podem ser incluídas na apólice;
Serviços de assistência: apoio imediato ou benefícios extra, como reboque de veículo, transporte de doentes, alojamento temporário em caso de sinistro;
Limites e exclusões: mesmo que o seguro cubra um determinado risco, pode haver limites de valor ou situações não cobertas (por exemplo, danos causados de forma intencional, catástrofes naturais não incluídas, ou doenças pré-existentes sem declaração prévia);
O prémio do seguro.
Finalmente, é preciso considerar que, associadas às coberturas, é comum definir o capital seguro (ou capital garantido), isto é, o valor máximo que a empresa de seguros ficará responsável por indemnizar, e também as franquias, que são a parte dos danos e/ou prejuízos que o tomador do seguro tem de assumir em caso de sinistro. Por exemplo, num seguro com franquia de 5% para uma determinada cobertura, significa que em caso de sinistro a seguradora só irá cobrir 95% dos prejuízos, ficando os remanescentes 5% a cargo do tomador.
Que outros conceitos deve ter presente?
Em determinados seguros, como por exemplo os de saúde, pode ser definido um período de carência, ou seja, um certo tempo entre o início do contrato e uma determinada data durante o qual as coberturas do seguro ainda não produzem efeito. Significa que, por exemplo, um seguro de saúde que tenha um período de carência de um ano para internamento, só um ano após a celebração do contrato cobrirá esses custos.
Que tipos de seguros existem?
Os seguros podem ser obrigatórios ou facultativos. Além disso, podem cobrir riscos relativos a coisas ou à vida, à saúde e à integridade física de uma pessoa.
Fonte: Saber de Contas



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