HCB Disponibiliza 7 M$ Para Construção de Hospital Distrital

HCB Disponibiliza 7 M$ Para Construção de Hospital Distrital

advertisemen tA Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) disponibilizou 450 milhões de meticais (7 milhões de dólares) para a construção do Hospital Distrital de Chitima, na província de Tete, região centro do País, para reduzir os longos percursos feitos à procura de cuidados médicos. A previsão é atender cerca de 187 mil habitantes dos distritos de Cahora Bassa, Changara, Marávia, Mágoè e Marara. A Lusa escreve que o ministro da Saúde Ussene Isse agradeceu à empresa pelo financiamento, salientando que “a HCB é verdadeira amiga do povo moçambicano por investir em mecanismos que vão trazer soluções às dificuldades.” Intervindo durante o lançamento da primeira pedra para a edificação da infra-estrutura, o governante revelou que a mesma terá 65 camas e será construída de forma faseada, beneficiando de equipamentos e mobiliário médico-hospitalar moderno. “O novo hospital vai realizar consultas externas e contará, entre outros serviços, com bloco operatório, urgências, maternidade e obstetrícia, casa-mãe em espera, enfermaria, morgue e lavandaria. Trata-se de uma iniciativa que responde aos apelos do Governo para ampliar a oferta de serviços de saúde essenciais às populações carenciadas da região”, referiu o PCA da HCB, Tomás Matola. Matola acrescentou que o acesso aos serviços de saúde de qualidade é fundamental para o desenvolvimento da comunidade e do País. “Orgulhamo-nos de desempenhar um papel na melhoria das infra-estruturas de saúde desta região”, concluiu. A albufeira de Cahora Bassa é a quarta maior de África, com uma extensão máxima de 270 quilómetros em comprimento e 30 quilómetros entre margens, ocupando 2700 quilómetros quadrados e uma profundidade média de 26 metros, contando com quase 800 trabalhadores. O Estado moçambicano detém 90% do capital social da HCB, desde a reversão para Moçambique, acordada com Portugal em 2007, enquanto a empresa portuguesa Redes Energéticas Nacionais (REN) tem uma quota de 7,5% e a Electricidade de Moçambique 2,5%. A barragem está instalada numa estreita garganta do rio Zambeze e a sua construção decorreu de 1969 a 1 de Junho de 1974, durante o período colonial português, seguindo-se o enchimento da albufeira. A operação comercial teve início em 1977, com a transmissão dos primeiros 960 MegaWatts (MW), produzidos por três geradores, face à actual capacidade instalada de 2075 MW. Dois marcos tornaram depois possível a ‘moçambicanização’ do empreendimento, após a independência de Moçambique. O primeiro ocorreu em 31 de Outubro de 2006, com a assinatura do protocolo que continha as condições necessárias para a reversão e a transferência do controlo de Portugal para o Estado moçambicano; o segundo materializou-se um ano depois, com a conclusão da reversão, a 27 de Novembro de 2007.advertisement

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