A produção da Autoeuropa esteve interrompida durante três fins de semana e vai regressar agora recorrendo a 200 trabalhadores temporários.
Escrita Por: Administração | Publicado: 3 years ago | Vizualizações: 29 | Categoria: Economia
A Autoeuropa retoma esta segunda-feira a produção a 100%, com o regresso dos 19 turnos semanais. O regresso foi confirmado ao Jornal Económico por fonte oficial da fábrica da Volkswagen em Palmela, distrito de Setúbal.
A produção esteve interrompida durante três fins de semana a partir do fim de semana de 23/24 de janeiro e regressa agora aos esquema de 15 turnos de segunda a sexta-feira e mais quatro ao sábado e domingo.
“A fábrica vai por cerca de 200 a 200 trabalhadores temporários por causa dos pais que vão ficar em casa a tomar conta dos filhos”, disse ao JE o coordenador da comissão de trabalhadores (CT) da Autoeuropa.
“Há encomendas e a empresa quer produzir os automóveis. Vamos arrancar a full power [a 100%]”, afirmou Fausto Dionísio.
Questionado acerca de casos de Covid-19 na fábrica, o responsável faz questão de destacar que a “Autoeuropa não é diferente da sociedade”.
A fábrica já está a recorrer a 150 a 170 trabalhadores temporários para fazer o lugar de trabalhadores que se encontram em casa de quarentena e alguns casos de Covid-19, segundo o dirigente.
A Autoeuropa está a produzir quase 5.700 automóveis por semana, a uma média de 813 veículos diários. De segunda a sexta-feira, a produção atinge os 890 automóveis diários, recuando para 630 diários ao sábado e domingo.
Apesar de a maioria da produção corresponder ao SUV T-Roc, a fábrica ainda continua a produzir o monovolume Sharan.
A suspensão de produção ao sábado e ao domingo foi decidida depois de o Governo ter decretado a suspensão das aulas, e com muitos trabalhadores a terem de ficar em casa para tomarem conta dos filhos, numa fábrica onde se registam trabalhadores que são casais.
Ao mesmo tempo, registaram-se casos por Covid-19 na empresa, e casos de isolamento profilático, o que levou à diminuição de trabalhadores disponíveis para a produção.
A fábrica começou por encerrar três dias a partir de sexta-feira, 22 de janeiro, para permitir que os trabalhadores se adaptassem à suspensão letiva decretada pelo Governo na quinta-feira, 21 de janeiro.
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