Renamo Pede ao CC Que Faça “Bom Pensamento” do Processo Eleitoral • Quotidiano Parcimonioso

Depois de uma conversa com os líderes do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos) na tarde de quarta-feira (11), o Parecer Constitucional encontrou-se hoje (12) um encontro com os mandatários da Resistência Pátrio de Moçambique (Renamo) para uma conversa à “porta oportunidade”.


Escrita Por: Administração | Publicado: 1 week ago | Vizualizações: 45421 | Categoria: Economia


Na ocasião, a mandatária da Renamo, Glória Salvador, pediu aos responsáveis do Parecer Constitucional (CC) para fazerem um “bom pensamento” do processo eleitoral, que já se arrasta há dois meses e tem deixado milhares de cidadãos indignados com a morosidade do processo. Sobre a vagar do pregão dos resultados, Lúcia Ribeiro, presidente do CC, explicou que a situação tem que ver com o padrão do processo eleitoral aplicado no País, que é dissemelhante do de outros países da região. “Os outros divulgam logo os resultados dos seus escrutínios porque o contencioso eleitoral ocorre depois da validação. Em Moçambique é o contrário, pois ocorre, primeiro, o contencioso e depois é que se passa para a validação. Levante ignorância faz com que os cidadãos contestem a vagar. Mas asseguro que isto depende muito do quadro lítico de cada país.” A responsável exemplificou com o caso do Brasil, onde se regista “a validação dos resultados e depois ocorre o contencioso. Por isso, é mais rápido. Mas no quadro jurídico moçambicano, revalidado pelo Parlamento, esgota-se, primeiro, todo o contencioso e depois é que se passa para a validação. Foi o quadro lítico que nós, moçambicanos, adoptámos.” Glória Salvador, mandatária da Renamo, informou que o seu partido submeteu ao CC dois recursos de contencioso eleitoral, detalhando: “Um foi sobre a nossa reclamação durante o processo de convergência do apuramento pela Percentagem Pátrio de Eleições (CNE), que é o Núcleo de Deliberação; o outro tem que ver com a deliberação da CNE sobre os resultados.” A representante da Renamo explicou que os actuais problemas que o Parecer Constitucional está a tentar “resolver” deveriam ter sido solucionados ainda ao nível dos distritos, pois concentram “todas as condições para emendar os erros e ilícitos. Quando se faz o apuramento distrital ou intermédio, os órgãos eleitorais estão próximos dos editais e da raiz do problema, sendo que conseguem identificar a plenário de voto ou a mesa com ilícitos, podendo se encaminhar aos partidos e solicitar exclusivamente os editais que têm problemas.” Lúcia Ribeiro Glória Salvador afirmou também que “os problemas começaram quando passaram dos distritos e chegaram ao Parecer Constitucional, sendo que quem devia ter feito alguma coisa deixou passar. Porquê tal, o Secretariado Técnico de Governo Eleitoral (STAE) é o maior culpado, porque viu editais mal preenchidos e letras não elegíveis, mas, mesmo assim, ignorou o tópico, alegando que estava a ser pressionado para vulgarizar os resultados.” Por termo, a representante da Renamo apontou que “as irregularidades cometidas foram tantas, que dificilmente criariam dúvidas sobre a sua existência.” O candidato presidencial Venâncio Mondlane apelou para uma novidade tempo de oposição eleitoral de uma semana (que terminou nesta quarta-feira) em “todos os bairros” de Moçambique, com paralisação da circulação viatura das 8h00 às 16h00. Tal uma vez que aconteceu na tempo anterior, de 27 a 29 de Novembro, Mondlane pediu que as viaturas parassem de circundar das 8h00 às 15h30, para, nos 30 minutos seguintes, se entoarem os hinos de Moçambique e de África nas ruas. O pregão pela Percentagem Pátrio de Eleições (CNE), a 24 de Outubro, dos resultados das eleições de dia 9 do mesmo mês, em que atribuiu a vitória a Daniel Chapo, bem pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder desde 1975) na eleição para Presidente da República, com 70,67% dos votos, espoletou protestos populares, convocados pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, que têm pervertido em confrontos violentos com a polícia. Segundo a CNE, Mondlane ficou em segundo lugar, com 20,32%, mas leste não reconhece os resultados, que ainda têm de ser validados e proclamados pelo Parecer Constitucional. Fonte: https://natxos.com/economia-e-financas/renamo-pede-ao-cc-que-faca-bom-juizo-do-processo-eleitoral-diario-economico/
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