Revimo Suspende Quase 1400 Contratos Após Destruição de Portagens

A Rede Viária de Moçambique (Revimo), empresa responsável pela construção, manutenção e exploração de várias estradas nacionais, suspendeu os contratos de 1380 colaboradores após a destruição de várias portagens durante a tensão pós-eleitoral. A empresa, que já acumula prejuízos de 655 milhões de meticais, viu 12 das suas 16 portagens a nível nacional ficarem inoperáveis devido a actos de vandalismo ocorridos no contexto das manifestações pós-eleitorais


Escrita Por: Administração | Publicado: 1 day ago | Vizualizações: 1955 | Categoria: Economia


Dos 1380 contratos suspensos, 380 eram de trabalhadores directos das portagens afectadas, enquanto os restantes 1000 correspondem a colaboradores terceirizados que prestavam serviços como vigilância, limpeza e piquete. A medida entrou em vigor no dia 1 de Março, como parte das acções da Revimo para conter os prejuízos financeiros decorrentes da crise. Apesar da suspensão, a Revimo garantiu que todos os trabalhadores afectados receberam os seus salários até Fevereiro deste ano. A empresa espera que, com a resolução do conflito político, seja possível reintegrar os colaboradores e retomar as operações nas portagens danificadas.a d v e r t i s e m e n t Enquanto isso, apenas quatro portagens permanecem em funcionamento em todo o País, reflectindo o impacto profundo da crise pós-eleitoral na infra-estrutura e na economia local, situação que coloca em evidência os desafios enfrentados pela empresa e pelos trabalhadores, que aguardam uma solução para recomeçar as actividades. Em Janeiro, a Revimo não conseguiu retomar a cobrança de taxas de portagens, após uma interrupção de mais de dois meses decorrente das manifestações pós-eleitorais de Outubro. No final de Janeiro, tentou negociar com as autoridades e líderes comunitários para reiniciar os trabalhos, mas os esforços não foram suficientes para garantir a normalização dos serviços.
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