Unicef Alerta Para “Emergência Infantil” em Moçambique Devido Aos Cortes Nos Apoios Humanitários

O Fundo das Nações Unidas para a Puerícia (Unicef) alertou nesta quarta-feira, 14 de Maio, para uma “emergência infantil” em Moçambique, provocada pelo galanteio do espeque humanitário internacional, com a previsão de uma queda de 20% do financiamento no País em 2026.


Escrita Por: Administração | Publicado: 8 hours ago | Vizualizações: 169 | Categoria: Economia


Segundo a entidade, as crianças moçambicanas enfrentam presentemente crises sem precedentes, situação que poderá piorar nos próximos tempos. “Está prevista uma queda de 20% no financiamento em 2026, ameaçando programas críticos para a sobrevivência, protecção e ensino.” Num relatório, a instituição da ONU explica que oriente galanteio significa menos vacinas, chuva potável, tratamento para as crianças que sofrem de fome, além de interrupções na aprendizagem das crianças mais vulneráveis. “Não podemos recuar e deixá-las enfrentar estas crises sozinhas. É preciso agir antes que mais crianças sejam deixadas para trás. Uma vez que tal, lançámos um apelo urgente a donativos para concordar as operações de emergência em Moçambique e prometer um porvir para estas crianças e suas famílias”, argumenta. O documento clarifica ainda que o País enfrenta uma crise humanitária sem precedentes, provocada por uma combinação devastadora de violência armada, pobreza estrutural, desastres naturais extremos e emergências de saúde pública, que está a afectar gravemente as crianças, estimando que 4,8 milhões de pessoas precisem de ajuda humanitária, incluindo 3,4 milhões de crianças. Nos últimos quatro anos, um totalidade de 3175 crianças recuperaram da fome aguda grave em Moçambique No final de Janeiro, o Presidente norte-americano, Donald Trump, deu ordem para gelificar a ajuda externa do seu país, canalizada principalmente através da Filial dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), que apoia vários programas nesta superfície, incluindo em Moçambique. A decisão provocou o pânico entre as organizações humanitárias de todo o mundo que dependem dos contratos dos EUA para continuarem a funcionar. Em Moçambique, a decisão afectou principalmente programas de saúde, com destaque para a mitigação do HIV. Recentemente, o empresário americano e fundador da Microsoft, Bill Gates, acusou o CEO da Tesla e SpaceX e moderno líder do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos da América (EUA), Elon Musk, de ser responsável pela morte de diversas crianças portadoras de HIV nos países mais pobres do mundo, incluindo Moçambique. Musk apoiou o Presidente dos EUA, Donald Trump, no processo de desmantelar a Filial dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), facto que tem gerado preocupações significativas em relação ao porvir da assistência no mundo. A justificação apresentada é a redução da despesa governamental e a integração das funções da USAID no Departamento do Estado, liderado pelo secretário Marco Rubio. Os EUA são responsáveis por aproximadamente 40% do totalidade da ajuda e espeque humanitário global, sendo um dos principais financiadores de programas de desenvolvimento, mormente no continente africano. Gates afirmou que a decisão deixou comida e medicamentos a apodrecer em armazéns, o que pode provocar o reaparecimento de doenças uma vez que HIV, poliomelite e sarampo, recordando que, em tempos, Elon Musk chamou a USAID de “organização criminosa”. Moçambique, que depende substancialmente deste suporte, enfrenta incertezas quanto ao impacto da interrupção desse financiamento. A USAID tem sido um parceiro crucial no desenvolvimento do País desde 2004. Os seus fundos eram distribuídos maioritariamente para o sector da saúde, seguido dos da ensino, saneamento, segurança cevar, protecção ambiental, mudanças climáticas, pujança e infra-estruturas – contribuições vitais para o progresso do incremento poupado e do bem-estar social de Moçambique. Dados indicam que Moçambique foi o membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que mais ajuda receberam da USAID em 2023, totalizando 664,1 milhões de dólares (41,7 milénio milhões de meticais).
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