Moçambique e Namíbia Trocam Experiências no Sector da Indústria Extractiva e Infra-Estruturas

Segundo a Agência de Informação de Moçambique, Chapo esteve na Namíbia para participar na investidura da Presidente Ndemupelila Netumbo Nandi-Ndaitwah e nas celebrações do 35.º aniversário da independência do país. Durante a sua intervenção, Daniel Chapo destacou o interesse de Moçambique em aprender com a experiência da Namíbia em diversas áreas, incluindo a construção de infra-estruturas, habitação e captação de investimento privado. “Na construção de infra-estruturas, sobretudo relacionadas com as vias de acesso, a Namíbia tem uma experiência muito grande, assim como na construção de habitação e em investimento privado, sobretudo no que toca à construção de hotéis e condomínios”, afirmou Chapo. O Presidente moçambicano acredita que a construção de infra-estruturas, incluindo vias de acesso, habitação e turismo, são áreas estratégicas para impulsionar o desenvolvimento do País. Além disso, reforçou que a agricultura, que emprega a maior parte da população moçambicana, continua a ser um sector fundamental para o crescimento nacional. “Estas são as principais áreas de concentração em Moçambique: a questão das infra-estruturas, agricultura, turismo, recursos minerais e industrialização. A Namíbia tem uma experiência muito grande e acho que Moçambique tem muito que aprender, mas também sentimos que os namibianos têm muito a aprender connosco”, destacou o estadista. Chapo fez questão ainda de reforçar a importância de um ambiente de paz e segurança para o desenvolvimento do País e alertou que, para que Moçambique atinja os seus objectivos de desenvolvimento, é imprescindível que as manifestações violentas pós-eleitorais, que ocorreram desde Outubro de 2024, sejam erradicadas. “Para desenvolvermos o País, precisamos de paz e segurança, pois não há nenhum desenvolvimento em nenhuma parte do mundo sem paz e segurança”, afirmou. E sublinhou: “As motivações por detrás das manifestações violentas, que já causaram centenas de mortos e feridos, devem ser compreendidas, e a população gradualmente perceberá as causas subjacentes aos actos de vandalismo e saques durante as manifestações”.