LAM Cancela Voos Para Região Norte

A empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) cancelou os voos domésticos para o Norte do País, devido à ocorrência do ciclone tropical Jude, que afecta aquela região desde domingo, 9 de Março.


Escrita Por: Administração | Publicado: 13 hours ago | Vizualizações: 686 | Categoria: Economia


“Devido à tempestade tropical Jude, que fustiga a região norte do País, e por razões de segurança operacional, estão cancelados os voos domésticos para Nampula, Pemba e Nacala, a partir de Maputo”, avançou a transportadora por meio de um comunicado. Em termos específicos, a companhia aérea avançou que ficam cancelados os voos das rotas Maputo-Nampula, Maputo-Nacala e Maputo-Pemba, todos programados para esta segunda-feira, 10 de Março. “Os passageiros afectados por estes cancelamentos serão transportados logo que o estado do tempo apresentar melhorias e favorecer a realização de voos”, referiu a entidade. A LAM opera 12 destinos no mercado doméstico e a nível regional voa regularmente para Joanesburgo e Cidade do Cabo, na África do Sul, e para Dar-es-Salaam, na Tanzânia, tendo suspendido os voos para Lisboa, Harare, no Zimbabué, e Lusaka, na Zâmbia, rotas tidas como insustentáveis. As províncias de Nampula e Cabo Delgado, no Norte de Moçambique, e Zambézia, na zona Centro, estão na rota do ciclone tropical Jude. As três províncias já tinham sido afectadas pelos ciclones Chido e Dikeledi que aconteceram nos meses de Dezembro e Janeiro, respectivamente. Conforme o Instituto Nacional de Gestão e Redução de Desastres (INGD), há uma capacidade no momento para assistir cerca de 65 mil pessoas face aos danos que podem ser causados pela tempestade, sublinhado que mais recursos estão a ser mobilizados. Por sua vez, o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), alertou que o ciclone tropical Jude poderá causar ventos com rajadas de até 180 quilómetros por hora e chuvas fortes que poderão atingir 250 milímetros em 24 horas. Moçambique está em plena época chuvosa, que decorre entre Outubro e Abril, período em que foram já registados os ciclones Chido e Dikeledi. Os fenómenos afectaram mais de 700 mil pessoas, houve ainda a destruição de infra-estruturas públicas e privadas. O País é considerado um dos mais severamente afectados pelas alterações climáticas globais, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, mas também períodos prolongados de seca severa.
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