Moçambique Prevê 160 Mil Toneladas de Caju Para Exportação em 2024-25

Segundo o Instituto de Amêndoas de Moçambique (IAM), a decisão foi tomada há dias, na cidade de Maputo, durante a 2.ª Sessão do Comité de Amêndoas, dirigida pelo respectivo director-geral, Ilídio Bande. Conforme o relatório do Banco de Moçambique (BdM), as exportações da castanha de caju registaram uma diminuição anual de 32,6% no primeiro trimestre de 2024, fixando-se em 2,1 mil milhões de meticais. De acordo com o documento, a queda deve-se principalmente às condições climáticas desfavoráveis, nomeadamente a ocorrência de ciclones e chuvas intensas que afectaram as províncias de Gaza, Inhambane, Manica e Sofala durante os meses de Dezembro de 2023 e Março de 2024. A análise dos dados revela um desempenho variável das exportações da castanha de caju. No primeiro trimestre de 2022, as exportações deste produto atingiram aproximadamente 2,5 mil milhões de meticais. No mesmo período de 2023, houve um aumento, tendo-se fixado em 3,4 mil milhões de meticais. Os principais destinos das exportações de castanha moçambicana são a Índia, o Vietname, os Estados Unidos da América, o Reino dos Países Baixos e a China. O preço de referência para a venda desta matéria-prima aos produtores nesta época é de 45 meticais por quilograma, mais 10% do que na época passada.