Ethiopian Airlines suspende voos para 30 países

We would like to inform our esteemed customers that we have stopped flight to 30 countries due to COVID19 virus. #EthiopianAirlines pic.twitter.com/0jckrsTzD0

— Ethiopian Airlines (@flyethiopian) March 20, 2020

A maior companhia aérea da África, a Ethiopian Airlines, suspendeu voos para 30 países, como parte das medidas para combater a propagação da pandemia de coronavírus, com nove casos registados no país.

Enquanto fazia o anúncio na televisão na sexta-feira, o primeiro-ministro Abiy Ahmed indicou que a decisão foi tomada para conter a propagação do vírus que até agora reivindicou milhares de pessoas em todo o mundo.

Ele também afirmou que, para evitar asfixia, que ajuda o vírus a se espalhar rapidamente, todas as boates da capital, Adis Abeba também serão fechadas com efeito imediato.

Os líderes religiosos também foram aconselhados a ajudar na luta contra a pandemia, desencorajando práticas religiosas lotadas.

O governo etíope também disse que todos os outros visitantes da Etiópia estarão sujeitos a um período de quarentena de 14 dias em hotéis designados, a seu custo pessoal.

Os detalhes sobre em quais países a companhia aérea deixará de voar não foram informados imediatamente.

Enquanto muitas companhias aéreas em todo o mundo pararam de voar para os “países epicentros da pandemia”, a Ethiopian Airlines continuou a operar nesses países.

O Sr. Abiy também afirmou que a primeira remessa de kits de teste, máscaras e diretrizes doadas por Jack Ma através do Alibaba chegará no domingo, 22 de março de 2020.

“Nesse sentido, o comitê está trabalhar na distribuição no país e nos países africanos pretendidos. Também é indicado que as instalações de correção para expandir e utilizar outros espaços de espera, a fim de evitar a superlotação. Além disso, novos prisioneiros serão testados para o COVID-19 antes do confinamento em prisões. Embora as visitas tenham sido temporariamente interrompidas, prisioneiros com ofensas menores e datas de libertação próximas serão libertados da prisão ”, disse ele.

Reagindo ao último relatório, o primeiro-ministro disse também: "O assédio de estrangeiros não é aceitável, acrescentando que o vírus não discrimina ninguém".

FONTE: CGTN