As Manifestações Não Estão Paradas, Querem Dividir-nos

O candidato presidencial do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), Venancio Mondlane, afirmou nesta segunda-feira, 30 de Dezembro, que as manifestações gerais que acontecem em todo o País em reclamação aos resultados eleitorais não vão parar, salientando que é preciso varar todas as estratégias impostas pelo regime.


Escrita Por: Administração | Publicado: 6 days ago | Vizualizações: 8149 | Categoria: Economia, Finanças e Negócio.


“As manifestações não estão paradas, recebemos muitas mensagens de várias pessoas. Alguns concordavam com a trégua de cinco dias e outros não, o que prova que nos querem dividir, com base em teorias do regime”, afirmou Mondlane durante uma live transmitida na sua página do Facebook. De conformidade com o candidato, os moçambicanos devem restaurar a união, por isso, apelou que “às 23h45 do dia 31 de Dezembro, todos fiquemos de mãos dadas e entoemos o hino vernáculo até à viradela do ano. Devemos continuar com a nossa luta”. Mondlane afirmou que no dia 2 de Janeiro de 2025 serão anunciadas as novas medidas para a implementação da novidade período, denominada “ponta-de-lança”. “Devemos traçar as estratégias para nos reunirmos para alcançarmos os objectivos pretendidos, temos d nos reencontrar porquê moçambicanos e varar toda a visão de terrorismo que querem meter nas nossas cabeças”. “Quando o povo se quer manifestar há uma geração de falsidade de vandalismo, o regime quer gerar ideias. Um Governo não pode comportar-se porquê uma organização criminosa. Devemos continuar com a nossa luta, pois não é oriente país que queremos”, concluiu na sua live de menos de uma hora. O Recomendação Constitucional (CC) proclamou em 23 de Dezembro Daniel Chapo porquê vencedor da eleição Presidente da República, com 65,17% dos votos, sucedendo no missão a Filipe Nyusi, muito porquê a vitória da Frelimo, que manteve a maioria parlamentar, nas eleições gerais de 9 de outubro. Nascente pregão provocou novo caos em todo o País, com manifestantes pró-Venâncio Mondlane – que obteve exclusivamente 24% dos votos – nas ruas, barricadas, pilhagens e confrontos com a polícia, que tem vindo a realizar disparos para tentar a desmobilização. Pelo menos 175 pessoas morreram na última semana de manifestações pós-eleitorais em Moçambique, elevando para 277 o totalidade de óbitos desde 21 de Outubro, e 586 baleados, segundo novo balanço feito pela Plataforma Eleitoral Decide.
Partilhar
Comentarios
Publicidade