50 Anos de Independência: PR Reforça “Laços de Solidariedade Africana” Durante Luta de Libertação

No seu discurso proferido esta quarta-feira, 25 de Junho, nas celebrações dos 50 anos da independência nacional, o Presidente da República Daniel Chapo destacou no papel de Moçambique como um país solidário com os povos africanos que, nas décadas passadas, ainda enfrentavam regimes opressores.


Escrita Por: Administração | Publicado: 7 hours ago | Vizualizações: 43 | Categoria: Economia


Falando numa plateia de convidados nacionais e internacionais, Daniel Chapo recordou que o País foi um dos primeiros Estados a apoiar activamente as lutas contra o apartheid na África do Sul e Namíbia, bem como contra o regime de minoria branca de Ian Smith, na antiga Rodésia, hoje Zimbabué. “Esta solidariedade”,reiterou, “custou caro ao País, que foi alvo de ataques sistemáticos por parte dos regimes racistas da região, mas nunca vacilou na sua posição”. Ao evocar o espírito de entreajuda africana que sustentou a libertação do País, o chefe do Estado homenageou países vizinhos como a Tanzânia, Zâmbia, Maláui, Botsuana e Suazilândia, além de parceiros ideológicos e militares como Cuba, China, Vietname e Argélia, que estiveram ao lado do povo moçambicano durante a luta pela independência. Para Daniel Chapo, “esta aliança histórica” justifica a presença de altos dignitários estrangeiros na cerimónia: “Esta celebração de hoje não é só de moçambicanos, mas de todos os povos irmãos com quem partilhamos uma história de luta comum”, sublinhou. Entre os convidados de honra, destacaram-se o Presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa; o Vice-Presidente da África do Sul, Paul Mashatile, em representação de Cyril Ramaphosa; a Vice-Presidente da Namíbia, Lucia Witbooi; e o Presidente da República Árabe Saaraui Democrática, Brahim Ghali. Também estiveram presentes o Vice-Presidente do Maláui, Mikhail Mikwiki Yusse, e o primeiro-ministro do Reino de Essuatíni, Russell Sibusiso Dlamini. A lista incluiu ainda figuras da diplomacia regional, como o antigo Presidente zambiano Bakili Muluzi, bem como representantes de partidos de libertação histórica, como a ZANU-PF, FRELIMO, ANC, UNIP, SWAPO e o Partido Comunista Chinês.
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