Cornelder Alerta Que Crise de Combustíveis Prenúncio Comprometer Serviços Marítimos

“A questão do combustível é uma situação que, de certa medida, nos preocupa. Se não for resolvido, pode gerar alguns constrangimentos para o galeria da Orla, que liga a vários países africanos”, afirmou o director das operações da empresa, Miguel de Gengam. O responsável avançou que, apesar das perspectivas para 2025 serem positivas, prevendo manusear murado de 400 milénio contentores e cinco milhões de fardo universal no porto, há riscos, porquê a dificuldade no entrada a combustível e a divisas, o que pode impactar negativamente a economia. “O problema está também a condicionar o funcionamento de serviços marítimos e o manuseamento de fardo, muito porquê o projecto de chegada de navios cargueiros ao Porto da Orla. As perspectivas para 2025 são boas, mas devemos resolver o problema dos combustíveis e das divisas”, argumentou. Em Abril, o Governo assegurou que Moçambique dispõe de combustível nos seus principais portos, contrariando os receios da população face à escassez que se tem agravado em várias províncias do País. A situação, segundo o Executivo, não resulta da inexistência do resultado, mas sim de dificuldades logísticas que estão a comprometer a distribuição interna. O vice-ministro dos Recursos Minerais e Robustez, Inocêncio Impissa, explicou que a origem do problema reside em constrangimentos na cárcere de transporte, afastando a teoria de uma crise de provimento nos pontos de ingressão do combustível. “Há combustível nos portos. O que estamos a enfrentar são desafios na sua circulação até aos centros de consumo. Estamos a seguir a situação e a trabalhar com os intervenientes do sector para prometer a normalização”, afirmou. O Porto da Orla oferece melhores condições de segurança devido à sua localização Recentemente, O Executivo celebrou um memorando de entendimento com a Vitol, assegurando o fornecimento de combustíveis durante os próximos 12 meses, num esforço para estabilizar o mercado interno e pacificar a novo crise cambial. A medida, criticada por alguns operadores por alegada falta de transparência, é defendida pelo Executivo porquê a melhor resposta verosímil face à escassez de divisas e à crescente pressão sobre as importações energéticas. O conformidade permite o diferimento do pagamento por até 150 dias posteriormente a descarga e inclui uma risca de crédito no valor de 600 milhões de dólares (37,8 milénio milhões de meticais) disponibilizada pela Vitol ao longo da vigência do contrato. O fornecimento acordado compreende 2,3 milhões de toneladas métricas de combustíveis, entre os quais 580 milénio toneladas de gasolina, 172 milénio toneladas de gasóleo e 100 milénio toneladas de Jet A1, além de uma dotação suplementar de até 18 milénio toneladas métricas de gasóleo por ano. Considerado um dos portos mais modernos de África, o Porto da Orla destaca-se pela sua localização estratégica no Núcleo do País. Ou por outra, conta com uma sólida infra-estrutura de transporte, incluindo ligações ferroviária e rodoviária com países da região, porquê Zimbabué, Maláui, Zâmbia, Botsuana e República Democrática do Congo. No ano pretérito, o Porto inaugurou um novo estaleiro frigorífico de exportação, com o objectivo de aumentar a capacidade de manuseamento de fardo refrigerada, tanto para exportação porquê para importação. A iniciativa visava responder à crescente procura por transporte de mercadorias que requer controlo rigoroso de temperatura, mormente de frutas cítricas e frutos do mar, dois dos principais produtos exportados pelo galeria da Orla. Nos primeiros sete meses de 2024, o terminal de fardo universal do Porto da Orla registou um aumento global de 24% em relação ao mesmo período de 2023. O terminal de contentores também apresentou um incremento robusto de 40%, manuseando 226 milénio contentores em conferência. O Zimbabué continua a ser o maior utilizador da infra-estrutura portuária para exportações, com produtos porquê crómio, lítio, petalite e tabaco. Em 2023, o Governo anunciou um investimento de 290 milhões de dólares para a expansão e modernização do Porto, com vista a incrementar a capacidade de manuseamento de contentores passando dos actuais 300 milénio para 700 milénio por ano