Manica: CFM Sofre Sabotagem na Linha Férrea de Machipanda

A empresa Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM) lamentou esta quarta-feira, 4 de Dezembro, a remoção de carris num dos troços ao longo da linha de Machipanda, no Sistema Ferroviário Centro, informou a Agência de Informação de Moçambique (AIM).


Escrita Por: Administração | Publicado: 9 hours ago | Vizualizações: 49 | Categoria: Economia


Em comunicado, a empresa explica que se trata de “uma acção protagonizada por ex-trabalhadores da Brigada de Reabilitação da Linha de Machipanda (BRLM), que haviam sido contratados no âmbito do projecto de Reabilitação da Linha de Machipanda.” Neste sentido, os CFM lamentam profundamente a atitude dos cidadãos que “destroem” aquilo que ajudaram a construir só porque entendem que devem ser integrados no quadro de efectivos, ou têm direito a uma indemnização pelo tempo que estiveram a laborar na BRLM. Efectivamente, de acordo com o contrato, o grupo de trabalhadores foi contemplado no projecto e, ao fim do mesmo (Dezembro de 2023), terminou o vínculo com a BRLM. “Assim, concluído o projecto e a linha de Machipanda, que já foi inaugurada, os CFM reiteram a disponibilidade de voltar a esclarecer sobre o âmbito do vínculo que aquele grupo de trabalhadores tinha com a BRLM”, refere o comunicado. Os CFM apelam ao bom senso dos concidadãos no sentido de valorizarem o contributo que deram para o desenvolvimento do País e que novas e mais oportunidades surgirão. Num breve contacto estabelecido com a empresa, a AIM apurou que estão a decorrer, actualmente, reuniões com os trabalhadores referidos. “A nossa postura é de evitarmos um braço-de-ferro com aqueles trabalhadores, pois podem ter tomado aquela atitude pelo facto de não terem percebido o âmbito do contrato”, disse fonte da empresa. Questionada sobre a extensão dos danos, a fonte prometeu mais informações logo que as tenha disponíveis. Com uma extensão de 318 quilómetros, a linha de Machipanda liga o Porto da Beira ao vizinho Zimbabué. A linha é crucial para a economia do país vizinho e para a região Centro de Moçambique. Existem, ao longo da via, 14 estações e 29 apeadeiros.
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