Bolsas acalmam perto de recordes com euforia dos estímulos a dissipar-se

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Escrita Por: Administração | Publicado: 3 years ago | Vizualizações: 7 | Categoria: Economia


Ouro soma pela terceira sessão

O metal amarelo mantém-se em terreno positivo pela terceira sessão consecutiva, embora tenha vindo a perder força a cada sessão. Hoje, soma 0,57% para os 1.841,21 dólares.
O ouro avança numa altura em que os investidores balançam as perspetivas para os estímulos económicos nos Estados Unidos – uma promessa que tem animado os mercados mas sobre a qual não há ainda grande segurança. Também as expetativas quanto à inflação, que estão em picos de vários anos, estão a ser tomadas em conta.

Euro leva a melhor ao dólar pela terceira vez

A moeda única europeia está a subir 0,27% para os 1,2082 dólares, contando a trceira sessão no verde. Em oposição, o Bloomberg Dollar Spot Index, que mede a força do dólar contra as principais moedas, está a descer 0,2%, contando a terceira sessão consecutiva no vermelho.
O dólar ainda sofre com o ânimo causado pelos estímulos que, embora tenha acalmado, torna os ativos de maior risco – como as ações – mais atrativos que um refúgio como o dólar.

Petróleo passa os 61 dólares

Se as ações acalmaram, o mesmo não se pode dizer do petróleo. O barril londrino, que serve de referência na Europa, soma há oito sessões consecutivas, o que lhe conferiu já um ganho acumulado de 9%, e está hoje a renovar máximos de final de janeiro, tendo já batido nos 61,27 dólares durante esta sessão. A sustentar estão sinais de que a procura está a fortalecer-se a nível mundial.
O barril de Brent, negociado em Londres, está a valorizar 0,84 para os 61,07 dólares e o nova-iorquino West Texas Intermediate sobe 0,67% para os 56,37 dólares.

Bolsas acalmam perto de recordes com euforia dos estímulos a dissipar-se

As ações mundiais mantêm-se perto dos níveis recorde que têm vindo a atingir, embora já não haja uma concordância tão alargada no verde. Esta terça-feira, as expectativas quanto aos estímulos estão mais moderadas e o impacto de uma inflação crescente começa a ser tomado em conta.
 

Depois de o índice ter registado seis sessões no verde, os futuros do S&P500 seguem pouco alterados, à semelhança dos europeus. A esperança de que a administração de Joe Biden consiga passar um pacote de estímulos massivo tem sustentado as subidas, mas está a ficar mais fraca.
Na Ásia, o Compósito de Xangai mostrou a maior força, ao subir 1,6%, enquanto o australiano S&P/ASX 200 foi o que mais caiu – 0,9%. Mais moderados, fecharam o japonês Topix e o sul-coreano Kospi, que avançaram 0,1%.
"Estamos a chegar ao ponto em que temos de nos começar a preocupar acerca do risco de como nos levantamos com esses estímulos" e se "as avaliações estão demasiado caras", defendem os analistas da Nuveen, citados pela Bloomberg.

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