Unidades de Saúde Aumentaram 10% Nos Últimos Cinco Anos
O Instituto Vernáculo de Estatística (INE) revelou que o número de unidades de saúde de todo o tipo aumentou 10% nos últimos cinco anos. Em termos específicos, os dados do INE avançam que Moçambique fechou o ano pretérito com 15 hospitais centrais e provinciais, 55 hospitais distritais, rurais e gerais, 1659 centros de saúde e 112 postos de saúde.
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Publicado: 4 days ago |
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Categoria: Economia, Finanças e Negócio.
“Em 2019, o totalidade de unidades de saúde em funcionamento era de 1674, traduzindo-se num balanço de 167 infra-estruturas em funcionamento, sobretudo centros de saúde”, acrescentou o documento citado pela Lusa.
No mesmo período de cinco anos contabilizado pelo INE, o número de camas do Serviço Vernáculo de Saúde (SNS) também cresceu, passando de 21 651 em 2019 para 24 464 em 2023, sendo mais de 9300 de maternidade.
Em 2023, o número de internamentos no SNS ascendeu a 4,9 milhões, contra os 4 milhões em 2019, enquanto os partos realizados subiram de 1,1 milhão para 1,3 milhão e a vacinação chegou a 29,2 milhões de pessoas, um aumento de quase dois milhões.a d v e r t i s e m e n t
Recentemente, a plataforma da Sociedade Social para Saúde (Plasoc-M) avançou que muro de 1800 unidades sanitárias foram afectadas pelas violentas manifestações de objecção aos resultados eleitorais em Moçambique nos últimos dois meses.
“Estas manifestações têm impacto severo nos vários sectores de provisão de serviços, e o da saúde está entre os mais afectados. Oriente maravilha tem repercussões em muro de 1800 unidades sanitárias do País”, referiu Gilda Jossias, presidente do juízo de direcção da Plasoc-M.
A representante falava em Maputo, durante uma protocolo das Organizações da Sociedade Social sobre o impacto das manifestações no sector da saúde, tendo alargado que algumas unidades sanitárias foram forçadas a fechar o atendimento “por défice de pessoal médico ou por receio de vandalizações”, enquanto outras funcionaram com mais pressão “para atender as vítimas deste conflito pós-eleitoral”.
“Se, por um lado, a provisão dos serviços públicos, porquê o da saúde, da ensino, dos transportes, da segurança, entre outros, já era deficiente, por outro, a paralisação de serviços e vandalização de bens veio exacerbar a situação, gerando incertezas na provisão e aproximação a estes serviços”, salientou.