O ministro da Defesa diz que a segurança está restabelecida na zona centro do país, mas as Forças de Defesa e Segurança continuam em alerta para eventuais ataques. Jaime Neto considera mínima a possibilidade de os homens de Mariano Nhongo voltarem a atacar, pois até à data da sua morte, o líder da Junta Militar não tinha muitos aliados.
Escrita Por: Administração | Publicado: 3 years ago | Vizualizações: 23 | Categoria: Sociedade
Depois de as Forças de Defesa e Segurança terem abatido Mariano Nhongo no passado dia 11 de Outubro, o ministro da Defesa Nacional disse, hoje, que a segurança já está restabelecida nas províncias de Manica e Sofala.
“A situação da segurança na zona centro tende a voltar à calma, mas continuam os trabalhos das Forças de Defesa e Segurança para poder clarificar toda aquela zona e ver se ainda existe ou não alguma ameaça, mas até aqui, os resultados têm sido positivos”, tranquilizou Jaime Neto, ministro da Defesa Nacional.
Jaime Neto considera pequena a possibilidade de dispersão dos guerrilheiros de Mariano Nhongo pela zona centro do país e possível retaliação porque até à data da sua morte, o líder da Junta Militar da Renamo era um homem sozinho.
“Nós acreditamos que Mariano Nhongo estava, praticamente, sozinho e com uma minoria de pessoas e acredito que com a sua morte sabem que estavam a assumir uma agenda que não tinha nada a ver com eles, e nem com os moçambicanos e o desenvolvimento do país”, observou o ministro da Defesa, acrescentando que a situação, por si, pode melhorar ainda mais pois “as Forças de Defesa e Segurança continuam em estado de alerta, por isso estamos a trabalhar e verificar se existe alguma ameaça de reagrupamento de qualquer que seja integrante da Junta Militar da Renamo.”
O governante falava depois da cerimónia de acreditação de adidos militares da França, Espanha e Alemanha de quem exigiu melhor coordenação de acções e esforços no combate aos crimes de carácter transnacional, nomeadamente: terrorismo, tráfico de drogas e seres humanos e os cibernéticos.