Cyril Ramaphosa Pede Soluções Pacíficas Para Crise Pós-Eleitoral
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, pediu soluções pacíficas para a crise pós-eleitoral que se vive no País desde Outubro, que já causou a morte de pelo menos 252 pessoas, informou esta sexta-feira, 27 de Dezembro, o seu enviado próprio, citado pela Lusa.
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Categoria: Economia
Sydney Mufamadi, enviado próprio de Cyril Ramaphosa a Moçambique, disse, depois um encontro com o superintendente do Estado, Filipe Nyusi, na Presidência da República, que o Presidente sul-africano apela a que “o povo moçambicano resolva os seus problemas de forma pacífica”.
“Os problemas devem ser resolvidos de forma pacífica tal uma vez que entendem os moçambicanos”, disse o enviado, em referência à mensagem de Cyril Ramaphosa de que foi portador.
O enviado do superintendente do Estado sul-africano manifestou solidariedade ao povo, destacando as fortes relações económicas entre Moçambique e a África do Sul, e apontou uma vez que as manifestações afectam também aquele país.
“Porquê diz o Presidente Ramaphosa, não temos qualquer opção senão tornar leste fardo um pouco mais ligeiro partilhando-o com Moçambique”, disse, referindo que as discussões com Filipe Nyusi focaram-se em compreender a natureza das questões e que papel a África do Sul pode desempenhar para que se resolva a crise do País de forma pacífica.
Por seu vez, Filipe Nyusi considerou que o “gesto solidário” da África do Sul reforça os “laços profundos” entre os dois países, o que reflecte o compromisso reciprocamente com a “tranquilidade e o desenvolvimento regional”.
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“A nossa conversa focou-se na grave situação de violência em Moçambique, destacando o impacto reciprocamente sobre as economias interligadas dos nossos dois países”, disse Nyusi, na sua página na rede social Facebook, depois o encontro.
O Presidente da República acrescentou que o enviado de Ramaphosa sublinhou ainda a valor de esforços partilhados para “desapoquentar o fardo” provocado pela instabilidade pós-eleitoral no País, através da identificação de soluções pacíficas e sustentáveis.
O Parecer Constitucional proclamou na segunda-feira (23) Daniel Chapo, candidato bem pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), uma vez que vencedor da eleição a Presidente da República, com 65,17% dos votos, sucedendo no função a Filipe Nyusi, assim uma vez que a vitória da Frelimo, que manteve a maioria parlamentar, nas eleições gerais de 9 de Outubro.
Oriente proclamação provocou o caos em todo o País, com manifestantes pró-Venâncio Mondlane – que segundo o Parecer Constitucional obteve exclusivamente 24% dos votos – nas ruas, colocando barricadas, promovendo pilhagens e confrontos com a polícia, que tem vindo a realizar disparos para tentar repor a ordem.