PR Promete Aos Jornalistas um Ambiente “Mais Seguro, Livre e Profissional”
O Presidente da República, Daniel Chapo, garantiu esta sexta-feira, 11 de Abril, o compromisso do Executivo em trabalhar para um “ambiente mais seguro, livre e profissional” para o exercício dos jornalistas em Moçambique, informou a agência Lusa.
Escrita Por: Administração |
Publicado: 1 day ago |
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Categoria: Economia
A garantia do chefe do Estado consta de uma mensagem de saudação dos 47 anos do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ), que se assinala hoje, dia do jornalista moçambicano, com Daniel Chapo a reconhecer a “bravura”, a “dedicação” e o “sentido de missão” dos profissionais da comunicação social no País.
“O SNJ tem sido um parceiro estratégico do Estado na defesa dos direitos dos jornalistas, na promoção da liberdade de imprensa e na dignificação da profissão. Reafirmo, por isso, o compromisso do Governo em continuar a trabalhar em estreita colaboração com o SNJ, num espírito de diálogo, respeito mútuo e construção conjunta de um ambiente mais seguro, livre e profissional para o exercício da comunicação social no nosso país”, acrescentou.
Na mensagem, o Presidente da República também reconhece os desafios que a classe jornalística enfrenta e a responsabilidade colectiva de garantir condições para que o “jornalismo continue a florescer com integridade, isenção e responsabilidade”, incentivando estes profissionais e o próprio sindicato.
“Que o SNJ continue a ser farol de unidade, ética e desenvolvimento no seio da classe jornalística”, apelou.
Já o presidente do Conselho Superior da Comunicação Social (CSCS), Rogério Sitoe, recordou a data e a importância destes profissionais, sublinhando que a efeméride celebra-se este ano “num contexto particularmente difícil em que a prática jornalística enfrenta inúmeros desafios”, aludindo aos mais de cinco meses de forte agitação social e contestação ao processo pós-eleitoral, que já provocou cerca de 390 mortos.
“A crise pós-eleições gerais de 9 de Outubro de 2024 colocou especialmente à prova também o exercício da actividade jornalística, e questões como ética, deontologia profissional, rigor, isenção e sentido de interesse público ficaram, durante este período, seriamente negligenciadas”, lê-se na mensagem assinada por Rogério Sitoe.
O CSCS presta ainda “homenagem especial a todos os jornalistas vítimas da violência e reafirma a condenação a todos os actos que atentam contra a liberdade de imprensa e ao livre exercício da profissão jornalística em Moçambique.”