Adelino Muchanga, presidente do TS: Digitalizar bibliotecas para preservá-las

O PRESIDENTE do Tribunal Supremo (TS), Adelino Muchanga, defende que é necessário uma maior aposta nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), como um dos mecanismos para preservação das bibliotecas nacionais, que iguais um dos maiores acervos de processo de Moçambique, localizado no Tribunal da Ilha de Moçambique, província de Nampula, correm o risco de desaparecer.


Escrita Por: Administração | Publicado: 3 years ago | Vizualizações: 27 | Categoria: Tecnologias


Muchanga mostrou esta preocupação durante a recente tomada de posse da directora do Gabinete de Documentação e Edição Judiciária, Denise Catarina Silva, junto de outros quadros desta instituição judiciária.

Segundo o presidente do TS, a herdade localizada na icónica Ilha de Moçambique,  com mais de 100 anos de existência, é um dos exemplos dos acervos que podem desvanecer, caso não haja intervenções que garantam a sua conservação.

“É urgente que sejam encontradas formas de preservar o património bibliográfico ainda disponível”, alertou.

É neste sentido que, dentre as formas  de preservação identificadas pelo magistrado, uma das principais saídas está na aposta nas novas Tecnologias de Informação e Comunicação para que, deste modo, os documentos físicos também estejam disponíveis na versão electrónica.

Nesta perspectiva, Denise Silva é desafiada a efectivar estas ideias que não deverão ser apenas aplicadas na Biblioteca Central do Tribunal Supremo, mas igualmente “nos 158 tribunais em funcionamento a nível nacional e dinamizar, coordenar e orientar a instalação de acervo mínimo em cada tribunal”. Segundo disse, a Biblioteca do Tribunal Supremo deve “ser uma referência a nível nacional e não só”.

Para Muchanga, a digitalização também deve ser vista como forma de internacionalização das publicações moçambicanas em diferentes áreas, daí que “ao falarmos da biblioteca, não podemos esquecer que o mundo está cada vez mais interligado e digital. A forma de organização e funcionamento das nossas bibliotecas deve acompanhar a evolução tecnológica”, considera.

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