Quanto da superfície da Terra é coberta por cada país - em um gráfico

• Os maiores países que são Rússia, Canadá e China ocupam cerca de 7,2% da superfície da Terra combinados.
• 70% da superfície da Terra é água, mais especificamente 27% das águas territoriais e 43% das águas internacionais ou áreas além da jurisdição nacional.
• O tamanho de um país pode ser afetado por muitos fatores e as fronteiras podem mudar com o tempo.

Visualizando países por parcela da superfície da Terra

Existem mais de 510 milhões de quilômetros quadrados de área na superfície da Terra, mas menos de 30% disso é coberto por terra. O resto é água, na forma de vastos oceanos.

A visualização de hoje usa dados principalmente da Divisão de Estatísticas das Nações Unidas (UNSD) para classificar os países do mundo por sua participação na superfície da Terra.

Repartição da participação dos países na superfície da Terra

Os maiores países por área de superfície são Rússia (3,35%), Canadá (1,96%) e China (1,88%).

Juntos, eles ocupam cerca de 7,2% da superfície da Terra. A Rússia é tão grande que, mesmo se dividíssemos o país entre as seções asiática e europeia, essas novas regiões ainda seriam as maiores em seus respectivos continentes.

A Antártica, embora não seja um país, cobre a segunda maior quantidade de terra geral, com 2,75%. Enquanto isso, as outras nações que ultrapassam a marca de 1% em área de superfície incluem Estados Unidos (1,87%), Brasil (1,67%) e Austrália (1,51%).

Os restantes 195 países e regiões abaixo de 1%, combinados, representam a outra metade da superfície terrestre. Entre os menores países do mundo estão as nações insulares do Caribe e do Pacífico Sul. No entanto, os menores dos minúsculos são a Cidade do Vaticano e Mônaco, que se combinam em uma área total de apenas 2,51 km².

Os 70% restantes da superfície da Terra são água: 27% das águas territoriais e 43% das águas internacionais ou áreas além da jurisdição nacional.

Áreas além da jurisdição nacional

No passado, as nações aderiam à doutrina da liberdade dos mares, um princípio do século 17 que limitava a jurisdição sobre os oceanos a uma área estreita ao longo da costa de uma nação. O resto dos mares não pertencia a nenhuma nação e era livre para os países viajarem e explorarem.

Essa situação durou até o século 20, mas em meados do século houve um esforço para estender as reivindicações nacionais à medida que a competição por recursos offshore se tornava cada vez mais acirrada e a poluição dos oceanos se tornava um problema.

Em 1982, as Nações Unidas adotaram a Convenção do Direito do Mar, que estendeu o direito internacional às águas extraterritoriais. A convenção estabeleceu direitos de liberdade de navegação e definiu fronteiras marítimas territoriais de 12 milhas (19 km) ao largo da costa com zonas econômicas exclusivas de até 200 milhas (322 km) da costa, estendendo a influência de um país sobre os recursos marítimos.

O tamanho importa?

O tamanho dos países é o resultado da política, economia, história e geografia. Simplificando, as fronteiras podem mudar com o tempo.

Em 1946, havia 76 países independentes no mundo e hoje são 195. Existem forças que unem ou separam as paisagens ao longo do tempo. Enquanto a geografia física desempenha um papel na identidade das nações, o xeque Zayed bin Sultan Al Nahyan, o ex-governante dos Emirados Árabes Unidos, uma pequena nação do Golfo, colocou da melhor forma:

“Um país não é medido pelo tamanho de sua área no mapa. Um país é realmente medido por sua herança e cultura. ”