Moçambique arrecada 180 milhões com projeto de gás na bacia do Rovuma
“Nascente projeto é a prova de que Moçambique tem potencial para albergar leste tipo de projetos. Pensamos que muitos outros projetos desta natureza podem ser realizados no nosso país”, declarou à Lusa o ministro dos Recursos Minerais e Pujança moçambicano, Estêvão Pale, no final de uma visitante, na sexta-feira, à unidade flutuante de processamento, armazenamento e descarga de gás oriundo liquefeito, localizada na superfície 4, a mais de 60 quilómetros da costa de Cabo Ténue.
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Categoria: Economia
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Moçambique arrecada 180 milhões com projeto de gás na bacia do Rovuma
NatxosNatxosEconomiaMaio 10, 2025 0 Comments
Moçambique arrecada 180 milhões com projeto de gás na bacia do Rovuma
39884473 Moçambique arrecada 180 milhões com projeto de gás na bacia do Rovuma
“Nascente projeto é a prova de que Moçambique tem potencial para albergar leste tipo de projetos. Pensamos que muitos outros projetos desta natureza podem ser realizados no nosso país”, declarou à Lusa o ministro dos Recursos Minerais e Pujança moçambicano, Estêvão Pale, no final de uma visitante, na sexta-feira, à unidade flutuante de processamento, armazenamento e descarga de gás oriundo liquefeito, localizada na superfície 4, a mais de 60 quilómetros da costa de Cabo Ténue.
A superfície 4, no setentrião do país, é operada pela Mozambique Rovuma Venture (MRV) – consórcio estagnado pela Eni, ExxonMobil e China National Petroleum Corporation (CNPC) -, que tem uma participação de 70% no Contrato de Licença para Pesquisa e Produção da Extensão 4.
A Coral Sul FLNG, a primeira instalação flutuante do género no continente africano, tem uma capacidade de liquefação de gás de 3,55 milhões de toneladas por ano (mtpa) e prevê colocar em produção 450 milénio milhões de metros cúbicos de gás daquele reservatório, localizado na Bacia do Rovuma, em águas ultraprofundas.
Desde o início da produção, em novembro de 2022, já foram feitos 104 carregamentos, num projeto que conta com um investimento de muro de sete milénio milhões de dólares (6,2 milénio milhões de euros).
No totalidade, o país arrecadou 206 milhões de dólares, dos quais 65 milhões de dólares (57 milhões de euros) referentes a impostos sobre a produção de petróleo, 134 milhões de dólares (119 milhões de euros) de “petróleo lucro” e sete milhões de dólares (6,2 milhões de euros) em bónus de produção.
“Esperamos que, no horizonte, os ganhos para o país seja na ordem de 1,3 milénio milhões dólares [1,1 mil milhões de euros] por ano. É alguma coisa que para a nossa balança de pagamentos é significativo”, acrescentou Estevão Pale.
Desde o início da exploração, segundo dados oficias, além de muro de 19 milhões de dólares (16,9 milhões de euros) desembolsados em projetos de responsabilidade social, muro de 819 milhões de dólares (728 milhões de euros) foram desembolsados para gastos com empresas moçambicanas, havendo também 1.337 trabalhadores moçambicanos na plataforma, sobretudo jovens.
“Vejo que toda a juventude que está cá a trabalhar está muito motivada e que estão aprender (…). O projeto é um sucesso”, concluiu o ministro dos Recursos Minerais e Pujança.
Em 16 de janeiro, o diretor-executivo da petrolífera Eni, Cláudio Descalzi, garantiu ao Presidente moçambicano, Daniel Chapo, que prevê alargar a operação no projeto de GNL na bacia do Rovuma, “projetando Moçambique no quadro global” gás oriundo.
Numa epístola de felicitações à eleição de Daniel Chapo porquê Presidente da República, empossado dias antes no função, o líder da petrolífera italiana assumiu o “compromisso da Eni em substanciar ainda mais a colaboração”.
O Governo moçambicano aprovou, em abril, o investimento de 6.600 milhões de euros para o projeto de GNL Coral Setentrião, segunda plataforma do género para aquela aérea, com previsão de produção de 3,5 milhões de mtpa e arranque em 2028.
“Consiste em uma infraestrutura flutuante de liquefação de gás oriundo com a capacidade de 3,55 milhões de toneladas por ano e seis poços de produção, avaliados em muro de 7,2 milénio milhões de dólares norte-americanos [6.600 milhões de euros], tal qual início de produção está previsto para o segundo trimestre de 2028”, anunciou o porta-voz do Parecer de Ministros, Inocêncio Impissa, na profundeza.
Em 2024, um estudo da consultora Deloitte concluiu que as reservas de GNL de Moçambique representam receitas potenciais de 100 milénio milhões de dólares (96,2 milénio milhões de euros), destacando a valor internacional do país na transição energética.
Moçambique tem três projetos de desenvolvimento aprovados para exploração das reservas de gás oriundo da bacia do Rovuma, classificadas entre as maiores do mundo, ao largo da costa de Cabo Ténue.
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