Prejuízos nos transportes em torno de 450 milhões

A FEDERAÇÃO Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO) estima em tapume de 450 milhões de meticais os prejuízos acumulados desde o início das manifestações pós-eleitorais que se verificam no país.


Escrita Por: Administração | Publicado: 1 day ago | Vizualizações: 1553 | Categoria: Economia


“Os prejuízos que nós somamos durante as manifestações na espaço de transportes de passageiros está supra de 450 milhões de meticais, somente em perdas de receitas, sem incluir a vandalização dos meios”, disse Jorge Manhiça, porta-voz da FEMATRO. Segundo o representante da associação, os prejuízos são referentes aos transportes urbanos e inter-provinciais das províncias de Maputo e Gaza. “Se isto não parar nos próximos dias, poderá improbar à falência grande segmento dos transportadores de passageiros da espaço urbana e inter-provinciais” que podem permanecer sem nenhum sege para pôr na estrada”, explicou o porta-voz. Outrossim, referiu que pelo menos 17 viaturas foram vandalizadas e que, durante as paralisações, os prejuízos diários são, em média, tapume de 55 milhões de meticais. Dezasseis pessoas, entre as quais quatro membros da polícia, morreram nos últimos sete dias nos confrontos entre as autoridades e manifestantes, que protestam contra os resultados eleitorais, avançou a nascente solene à Lusa. Para prometer o provimento de bens e serviços para a satisfação das necessidades básicas da população, o ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, disse, há dias, num encontro trimestral do sector privado que o Governo tomou medidas de mitigação para a quadra festiva, com destaque para alguns produtos da cesta básica porquê arroz, óleo, farinha de milho e açúcar, de modo a evitar a subida de preços. Entretanto, o governante reconhece que estas acções só se tornarão efectivas e com impacto com o base do sector privado. Admitiu que existem desafios novos e emergentes que o país deve enfrentar urgentemente para depreender o desenvolvimento sustentável, designadamente, os efeitos adversos da volatilidade dos preços de víveres, crise de chuva provocada por secas persistentes e os impactos das alterações climáticas. Por seu vez, o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, referiu que as manifestações obrigam a paralisações da operosidade, mudando as perspectivas de aceleração económica. “Com o prolongar destas manifestações, as perdas poderão avolumar-se colocando em risco o alcance da meta de prolongamento de 5,5 por cento, previsto para o presente ano”, finalizou. Fonte: https://natxos.com/economia-e-financas/prejuizos-nos-transportes-em-torno-de-450-milhoes/
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